domingo, 13 de maio de 2018

PALESTRA SOBRE O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES


A Ong Grupo Torpedos Mirim promoveu na quarta-feira, 09, palestra sobre crimes de abuso e exploração sexual em crianças e adolescentes. A palestra ocorreu em dois períodos na Sede da Ong, com os Conselheiros Tutelares Givanildo Peres e Antônio Sobrinho que apresentaram alguns vídeos, entre um deles o caso mais recente que ocorrem em Breu Branco. e logo em seguida iniciou a palestra discorrendo sobre o que representa o dia 18 de maio. A data é dedicada à memória de Araceli Crespo, de apenas nove anos, que em 1973 foi drogada, espancada, estuprada e morta na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo.
O assassinato brutal da menina, que se tornou símbolo da violência, comoveu o país e 27 anos depois as autoridades sancionaram uma lei que estabelece 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual em Crianças e Adolescentes.
Antônio comentou, ainda, que mesmo após quase 46 anos da morte de Araceli o abuso e a exploração contra meninos e meninas no Brasil aumenta a cada dia e que as crianças de todas as classes sociais são vítimas dessa violência. “Tanto as crianças pobres como as ricas são vítimas do abuso e da exploração sexual, bem como os autores desses crimes inaceitáveis, eles estão em todas as camadas sociais.
O Conselheiro Givanildo esclareceu a diferença entre o abuso e a exploração sexual, e também explicou como os pais ou responsáveis podem perceber quando uma criança está sendo vítima de violência, bem como quem pratica esse tipo de crime, que na maioria dos casos é uma pessoa na qual a criança confia e que sempre está por perto. Para o Conselheiro é importante ficar atento aos comportamentos da criança e do agressor, pois quando violentada seu modo de agir com a família e com a sociedade modifica completamente. “Quando ocorre o abuso contra a criança a evidência do ato criminoso vai se manifestar no físico e no psicológico, e a exploração se caracteriza pela gratificação sexual, ou seja, a vítima é inserida no “mercado sexual”, por isso que é importante denunciar, contou Givanildo.  
















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